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Olá Deusa,

Estou de volta à encantadora Ilha do Sal, mas a jornada até aqui foi marcada por algumas situações bastante engraçadas, especialmente no que diz respeito à minha bagagem. Se você já teve problemas com o peso da sua mala, vai entender exatamente do que estou falando.

Tudo começou em Lisboa, quando fui fazer o check-in. Como de costume, trouxe minha bagagem de mão, mas cometi o grave “pecado” de exceder o peso permitido por míseros 200g. Acredite ou não, esse pequeno excesso gerou uma grande implicância por parte da companhia aérea. Eu não estou habituada a viajar apenas com bagagem de mão, e desta vez, o limite era de apenas 8kg, incluindo meu computador, roupas, calçados e artigos de higiene.

Fazer essa mala foi um verdadeiro desafio. Imagine só: tentando equilibrar o essencial e o desejável, acabei deixando algumas coisas para trás. No embarque, a situação só piorou. Um funcionário da companhia aérea estava na porta, segurando uma balança portátil e pesando novamente a bagagem das pessoas. Foi um verdadeiro caos! Todos estavam nervosos, tentando reorganizar suas coisas e torcendo para não desembolsarem umas centenas de euros.

Confesso que a pressão foi tanta que até esqueci dos chinelos, algo que só percebi quando já estava no Sal. Tive que pedir emprestado a uma amiga, e agora estou aqui, andando pela ilha com chinelos que nem são meus. Isso sem falar na pouca quantidade de roupas que trouxe. Cada dia é uma nova combinação criativa com as poucas peças disponíveis.

Apesar dos percalços com a bagagem, estar na Ilha do Sal é sempre um prazer. A tranquilidade do lugar e a beleza natural compensam qualquer stresse anterior. Caminhar pelas praias de areia branca e mergulhar nas águas cristalinas faz com que todos os problemas pareçam insignificantes.

Bem, além de não trazer chinelos, pouca roupa, perdi o meu chapéu de palha e um saco da zippy com o presente para um recém nascido, mas não me deixo abater, aproveito cada momento de paz que consigo encontrar para trabalhar de forma descontraida.

Essa experiência me fez refletir sobre a praticidade (ou falta dela) de viajar com bagagem de mão. Será que realmente precisamos de tantas regras e restrições? Claro, entendo a necessidade de limitar o peso por questões de segurança e conforto, mas a insistência em cada grama pode ser exagerada.

Viajar deve ser uma experiência leve e agradável, não um exercício constante de preocupação com cada detalhe do peso da mala. Espero que, no futuro, as companhias aéreas possam ser um pouco mais flexíveis, entendendo que, às vezes, 200g a mais não vão derrubar o avião, mas podem salvar a sanidade de um passageiro.

Por fim, fica a lição: viajar é sempre uma aventura, cheia de imprevistos e momentos engraçados. O importante é manter o bom humor e a disposição para lidar com qualquer situação que apareça. E da próxima vez, quem sabe, eu lembre de embalar os chinelos!

Até a próxima viagem, e que seja com menos stresse na hora do check-in!

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